terça-feira, 30 de março de 2010
VERDADE
Esta fé que me consome
É servida por um deus que não dorme
É desprovida de amor e confiança
É feita de medo
E alimentada de intolerância
Em cada palavra o vazio
De uma verdade surda
Inquestionável
Imutável.
Que em cada gesto, cada olhar
Procura o imoral
Em desprezo pela beleza.
Com uma espada na mão
Na outra um sagrado coração,
Distorcido pela vaidade
Desprovido de amor
Roubado da sua verdade
Apregoa aos ventos
Uma divina vontade
Escrita em sangue
Pela vaidade do Homem
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